quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Ana C., a mulher que se coça e não tem vergonha de o dizer

Olhando de frente para o sol, pergunto-me: Wandona, minha magana, que queres tu da vida? Sofrendo, verti umas lágrimas. Exactamente duas. E com o olhar cheio de treva, tropecei no trono, bati com as hastes na laje dura do castelo e pensei: o mundo é injusto. Não fiz mal a ninguém para merecer isto. Nem eu nem aqui a Ana C. Uma mulher porreiraça, fixona, sem mácula de mariquice. Não percebo do que é que estão à espera para pô-la a escrever num sítio qualquer, virtual ou em papel. Eu lia. Na verdade, eu leio qualquer coisa. Desde panfletos jeovás até crónicas do NY Times. Passando pelos inevitáveis escritos de Pipocas, de Rebelos Pintos e de outras coisas, desculpem, gentes insípidas. Não lia a Ana C? Oh meus filhos. Eu lambia a Ana C com muito prazer. Digo mais. Não fosse eu hetero e ela casada e aparecia-lhe à porta a convidá-la para uma gasosa e umas vistas para o mar.

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